quarta-feira, 28 de março de 2007

Fim do passe livre é retrocesso

Avalio que seria um absurdo a retirada do passe livre de idosos, estudantes da rede pública, deficientes físicos e portadores de doenças crônicas. Mas, ao que parece, as autoridades estão vendo a situação por outro ângulo. Na última quinta-feira, 22/03, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou ser inconstitucional a lei municipal 3.176/2000 que, até então, garantia o passe livre. A sentença do Tribunal de Justiça atende a uma ação movida pela Fetranspor e beneficia 47 empresas de ônibus. Os desembargadores do órgão julgaram que o município não apontou a fonte de custeio das gratuidade. Os empresários juram de pés de junto que não questionam as gratuidades e dizem que não vão suspendê-las por agora, mas afirmam que precisam saber quem vai pagar a conta das passagens gratuitas. O prefeito Cesar Maia, por sua vez, diz que no preço das passagens já está prevista a margem da gratuidade. Será que no final das contas vai estourar do lado mais fraco? Parece até roteiro de filme repetido.

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