segunda-feira, 7 de maio de 2007

Bolívia: fica sempre uma desconfiança no ar

A situação inusitada da Petrobras na Bolívia, afastada por decreto, de suas atividades de exploração e produção de petróleo e gasolina no território daquele país, é uma afronta ao povo brasileiro. A medida, segundo os jornais de hoje, é parte da política de nacionalização de petróleo e gás decretada pelo presidente boliviano, Evo Morales, em 1º de maio do ano passado. Essa medida, mais que econômica, é parte do plano político populista de Evo Morales, que segue à risca a cartilha do venezuelano Hugo Chávez. Para o Brasil é uma afronta. E nesse caso, a passividade do presidente Lula ante a situação parece de caso pensado. Em algumas rodas de bate papo já cheguei mesmo a ouvir que Lula seria conivente com a situação por estar financeiramente acertado com Chávez e Morales. Não chego a afirmar isso. Mas nosso povo é sábio e deve saber o que diz. É aquela história, como diz um de nossos ditados populares: onde há fumaça, há fogo.

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