quarta-feira, 13 de junho de 2007

Reforma política é um desafio para as mulheres

Na reforma política, a ser votada no Congresso Nacional, as mulheres devem ficar atentas para não perderem representatividade no cenário político brasileiro. A possibilidade de se aprovar o sistema de listas fechadas – em que passará a valer o voto na legenda partidária e não diretamente no candidato, com a ordem de nomes nas listas definidas pelos próprios partidos – pode ser uma ameaça à maior participação das mulheres na política.
Precisamos estabelecer um sistema de paridade de gêneros neste sistema de listas, caso seja aprovado. Isso seria o mais justo. Ou, no mínimo, temos que exigir que a cada dois homens da lista seja colocada uma mulher. Seria, ao menos, a manutenção da cota de 30% de mulheres, vigente atualmente. Independente do resultado da votação da reforma, a maior participação feminina na política está diretamente ligada ao acesso aos processos decisórios nos partidos.
As mulheres devem ter espaço em diretórios e executivas. Somente dessa forma as reivindicações poderão ser ouvidas. Além disso, é preciso atacar na base e incentivar a formação de lideranças femininas, seja em associações de moradores ou em movimentos sociais.

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