quinta-feira, 12 de abril de 2007

A licença maternidade como política pública de saúde

Um projeto de lei, de autoria da senadora Patrícia Saboya, apresentado recentemente à mesa diretora do Senado, e que trata da ampliação da licença-maternidade não tem ganho o destaque merecido na grande mídia. Nele, fica estabelecido que todas as mães terão o direito de amamentar seus filhos por seis meses e não mais por apenas quatro como acontece atualmente. De acordo com a Oragnização Mundial de Saúde (OMS), esse acréscimo de mais dois meses aumenta acentuadamente a imunidade da pessoa quando adulta. E consquentemente reduz os futuros gastos públicos com saúde no futuro. Terão direito a maior licença as funcionárias públicas. Aquelas que trabalham em empresas privadas terão que negociar diretamente com os patrões. Aqui no Rio de Janeiro, é importante também ressaltar o decreto do já desgastado prefeito Cesar Maia, finalizando seu terceiro mandato, que estipula em um ano a licença maternidade. para as servidoras municipais. Aliás, falando no prefeito, é bom ele colocar as barbas de molho: até mesmo as paredes da Câmara já estão comentando que os vereadores da base do prefeito não se sentem mais contentes com a falta de diálogo. E inclusive já se aposta que nem o prefeito, na eleição para seu sucessor, e tampouco seu grupo político, na eleição para vereadores, tenham sucesso nas urnas. Será que no fim das contas o nosso prefeito vai sozinho para apagar a luz?

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