segunda-feira, 23 de abril de 2007

País sem livros, nação sem rumo

Se não fossem os cantinhos dos jornais ou pequenos spots de programas de rádio, uma data que deveria ser celebrada com toda a publicidade aqui por estas bandas passaria em branco. Hoje, além de Dia de São Jorge, celebrado por milhares de católicos em todo o país, é o Dia Mundial do Livro. Em um país que após 500 anos ainda procura seu caminho, o melhor atalho para alcançá-lo seria a massificação dos livros e, por consequência, do hábito de ler. A sabedoria adquirida através da leitura leva a pessoa a desenvolver maior capacidade de viver a vida, não a tendo sempre ditada pelo acaso. A leitura diminui a miopia dos homens, pegando-o pela mão e levando-o por este e outros mundos, e nem o tira do lugar... Os livros são a base mais sólida para a cosntrução da identidade de uma nação. Homens livres lêem. Homens livres pensam. Homens livres opinam. Homens livres reprovam. Aprovam. Partcipam. Homens que não têm a leitura como aliada sofrem pelo horizonte sempre turvo que vêm à frente. Em um 23 de abril, nasceram ou morreram escritores consagrados, como Miguel de Cervantes, William Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla.

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