O governador Sérgio Cabral afirmou, em entrevista recente, que a presença da Guarda Nacional e a possível ajuda do Exército nas ruas servirá para apoio logístico no combate ao crime. Pode ser que aconteça o contrário e que essas forças acabem servindo de apoio logístico para o inimigo. Quem mora no Rio sabe bem as notícias que correram a cidade na época da Eco 92. Não foram poucas as histórias que davam conta de que soldados do Exército tiveram os fuzis roubados nas cercanias das favelas cariocas. Será esse o apoio logístico?
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Um comentário:
Isso é bem verdade. Moro aqui no Rio de Janeiro e ouvi sim essas histórias em 1992. Hoje infelizmente não podemos circular pela cidade sem estar apreensivos. Todos ficam temerosos de sair de casa, não mais somente à noite, mas gora durante o dia também. Além disso, sou um daqueles que se sente inseguro ao sair nas ruas e dar de cara com jovens, sem preparo, de apenas 18 anos, recém entrados no Exército, armados de fuzis e metralhadoras. A mim a cena assusta. Não consigo mesmo me acostumar.
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